Na TV em 1966, os seriados filmados tinham como objetivo de marketing divertir as famílias e os pré-adolescentes, fazendo com que os estúdios americanos produzissem mais e mais comédias. Era um bom momento para ressucitar o homem-morcego dos gibis. O produtor William Dozier não queria, entretanto, rechear as telinhas com um herói amargurado. A solução foi transformar Batman em comédia, colocando um liquidificador à linguagem das histórias em quadrinhos, os clichês dos antigos cine-seriados da década de 40, e a estética psicodélica daqueles tempos. Tudo com muito exagero é claro! Da linguagem dos antigos seriados aproveitou-se a fórmula " será que ele irá escapar? ". A história era sempre dividida em dois episódios, que eram exibidos semanalmente nos Estados Unidos e, dependendo da emissora, diariamente no Brasil.
Sempre no final do primeiro episódio, Batman e Robin eram envolvidos em alguma terrível armadilha de algum de seus arqui-vilões, de forma aparentemente fatal. Enquanto eles tentavam escapar, os letreiros (e, no Brasil, o narrador) alardeavam com espanto: " Será que desta vez chegou mesmo o fim de nossos heróis? E o Coringa, conseguirá dominar o mundo? Não percam, na próxima semana, mais um bat-episódio nesta mesma bat-hora, neste mesmo bat-canal ". Marcar um encontro para a mesma bat-hora no mesmo bat-canal transformou-se em praticamente uma gíria dos adolescentes da época.
CAPAS DVD DA 2ª TEMPORADA